E tudo valeu a pena
Olá Amigos
Publiquei a última vez a 10 de Outubro e deixei-vos sem notícias este tempo todo porque andei ocupada a realizar um grande sonho:
Foi difícil chegar aqui.
Reunir capital para a entrada, o que inclui muitos anos se sacrifícios e poupanças;
Encontrar a casa ideal, com o cenário infernal que actualmente se vive no imobiliário;
Conseguir crédito junto da banca... Ufa!...
Mas posso dizer que sozinha, aos 29 anos, sem ajudas financeiras, de pais, familiares, Euromilhões ou Totobola ... consegui.
Deixei a minha família no Alentejo há 10 anos para me licenciar em Lisboa, na área que sempre quis. O que alcancei em 2013.
Mesmo antes de terminar a licenciatura, e enquanto estudava, já trabalhava em Lisboa, num part-time como administrativa numa pequena empresa, onde recebia 200€ por mês e muito aprendi sobre técnicas de venda, gestão, contabilidade, networking, etc. etc.
Posteriormente, iniciei um estágio na minha área, e auferia 400 euros / mês, que mal chegava para custear a alimentação e o arrendamento de um pequeno quarto num apartamento de 4 raparigas.
Mas o pouco que ganhava nunca me desanimou, desmotivou ou impediu de me esforçar ao máximo a cada dia, trabalhando tantas horas quantas fossem necessárias, e ao final do dia, ainda ir para casa estudar.
Passei por vários locais de trabalho, a ganhar pouco mais do que o salário mínimo. Com muito esforço e contas de sumir, sempre consegui gerir, custear todas as despesas e até poupar para ter um pequenino fundo de emergência (Lembro-me de ter os mesmos 700€ na poupança durante anos, e dar pulos de alegria quando cheguei aos 1000€. Era a minha segurança.)
Acontece que, além dos rendimentos serem baixos, a minha veia empreendedora não me permitia adaptar e integrar numa estrutura hierárquica de subordinação. Eu sentia que procurava e merecia mais.
Então, em inícios de 2018, após analisar e concluir que já havia adquirido alguma experiência na minha área, decidi trabalhar por conta própria.
Comecei por determinar como objectivo a "auto sustentabilidade" do negócio.
De seguida, a obtenção de lucro, por reduzido que fosse
Depois, aumentar esse lucro
Criar fundo de emergência
Especializar-me
Investir em formação
Continuar a procurar lucro
E rapidamente me apercebi que tinha tomado a decisão certa. Desafio a desafio, com muito esforço, dedicação, noites sem dormir, fui concretizando objectivos.
A par destes objectivos profissionais, foi tive um objectivo pessoal muito claro: alcançar poupança que me permitisse dar entrada para uma casa, deixar de enriquecer o senhorio e partilhar apartamento com outras pessoas.
Tal como disse antes, não foi um caminho fácil.
Muitas vezes não viajei ao Alentejo para visitar a família, porque o dinheirinho não chegava.
Muitos aniversários de amigos e familiares que perdi.
Muitas festas onde não fui. Férias que não tirei.
E sabem que mais?
Hoje, aqui sentada no meu escritório cá de casa, não tenho qualquer dúvida que tudo isso valeu a pena.
De modos que, estes últimos dois meses têm sido dedicados a saborear a concretização desse objectivo e a mudar de vida, o que inclui fazer todas as mudanças, limpezas, pinturas, adquirir mobiliário, entre muitas e muitas coisas giras e desafiantes.
Voltarei para partilhar convosco as pequenas conquistas desta casinha, ainda vazia, mas já repleta de orgulho e amor!
Um beijinho
Publiquei a última vez a 10 de Outubro e deixei-vos sem notícias este tempo todo porque andei ocupada a realizar um grande sonho:
Comprei a minha primeira casa!
Reunir capital para a entrada, o que inclui muitos anos se sacrifícios e poupanças;
Encontrar a casa ideal, com o cenário infernal que actualmente se vive no imobiliário;
Conseguir crédito junto da banca... Ufa!...
Mas posso dizer que sozinha, aos 29 anos, sem ajudas financeiras, de pais, familiares, Euromilhões ou Totobola ... consegui.
Deixei a minha família no Alentejo há 10 anos para me licenciar em Lisboa, na área que sempre quis. O que alcancei em 2013.
Mesmo antes de terminar a licenciatura, e enquanto estudava, já trabalhava em Lisboa, num part-time como administrativa numa pequena empresa, onde recebia 200€ por mês e muito aprendi sobre técnicas de venda, gestão, contabilidade, networking, etc. etc.
Posteriormente, iniciei um estágio na minha área, e auferia 400 euros / mês, que mal chegava para custear a alimentação e o arrendamento de um pequeno quarto num apartamento de 4 raparigas.
Mas o pouco que ganhava nunca me desanimou, desmotivou ou impediu de me esforçar ao máximo a cada dia, trabalhando tantas horas quantas fossem necessárias, e ao final do dia, ainda ir para casa estudar.
Passei por vários locais de trabalho, a ganhar pouco mais do que o salário mínimo. Com muito esforço e contas de sumir, sempre consegui gerir, custear todas as despesas e até poupar para ter um pequenino fundo de emergência (Lembro-me de ter os mesmos 700€ na poupança durante anos, e dar pulos de alegria quando cheguei aos 1000€. Era a minha segurança.)
Acontece que, além dos rendimentos serem baixos, a minha veia empreendedora não me permitia adaptar e integrar numa estrutura hierárquica de subordinação. Eu sentia que procurava e merecia mais.
Então, em inícios de 2018, após analisar e concluir que já havia adquirido alguma experiência na minha área, decidi trabalhar por conta própria.
Comecei por determinar como objectivo a "auto sustentabilidade" do negócio.
De seguida, a obtenção de lucro, por reduzido que fosse
Depois, aumentar esse lucro
Criar fundo de emergência
Especializar-me
Investir em formação
Continuar a procurar lucro
E rapidamente me apercebi que tinha tomado a decisão certa. Desafio a desafio, com muito esforço, dedicação, noites sem dormir, fui concretizando objectivos.
A par destes objectivos profissionais, foi tive um objectivo pessoal muito claro: alcançar poupança que me permitisse dar entrada para uma casa, deixar de enriquecer o senhorio e partilhar apartamento com outras pessoas.
Tal como disse antes, não foi um caminho fácil.
Muitas vezes não viajei ao Alentejo para visitar a família, porque o dinheirinho não chegava.
Muitos aniversários de amigos e familiares que perdi.
Muitas festas onde não fui. Férias que não tirei.
E sabem que mais?
Hoje, aqui sentada no meu escritório cá de casa, não tenho qualquer dúvida que tudo isso valeu a pena.
De modos que, estes últimos dois meses têm sido dedicados a saborear a concretização desse objectivo e a mudar de vida, o que inclui fazer todas as mudanças, limpezas, pinturas, adquirir mobiliário, entre muitas e muitas coisas giras e desafiantes.
Voltarei para partilhar convosco as pequenas conquistas desta casinha, ainda vazia, mas já repleta de orgulho e amor!
Um beijinho
Muitos parabéns. Realmente, nas circunstâncias descritas, é verdadeiramente um feito.
ResponderEliminarEstá de parabéns!!
Muito obrigado pelo comentário e pelas suas palavras! só agora respondo porque não recebo notificações dos comentários para aprovação, e como ainda sou nova nestas lides, também não me apercebi :P
EliminarUm beijinho grande
Parabéns, bem que gostava de fazer o mesmo e tendo a vantagem de estar desempregada de momento até que era mais fácil mas na aldeia trabalhar por conta própria na área administrativa/financeira é muito difícil, toda a gente precisa mas ninguém quer pagar por isso, é o "fazes-me isto?" mas nunca é " quanto custa fazeres isto?" e eu fico sem coragem de pedir dinheiro.
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