Reserva de Emergência

Ola amigos!

Como vão por aí?

Tudo o que tem vindo a acontecer na sociedade nos últimos tempos, escolas a fechar, estabelecimentos comerciais a fechar, serviços cancelados, muita gente impossibilitada de trabalhar, quer seja por conta de outrem ou por conta própria, tem-me levado a reflectir sobre a importância de adequarmos SEMPRE o nosso modo de vida precisamente à eventualidade de situações deste género.

É necessário viver de forma comedida, abaixo das possibilidades, para poupar e criar Reserva de Emergência.

A Reserva Financeira, assume agora uma importância maior do que nunca.
É ela que nos permite, no caso concreto, ficarmos em casa a zelar pela nossa saúde, dos nossos e dos outros, evitando o contágio pessoal e social.

É ela que nos permite ter alguma tranquilidade de espírito, por saber que, caso o recolher obrigatório permaneça durante semanas, não faltarão recursos para pagar as obrigações que são habituais e certas (empréstimo habitação, água, luz, gás, telecomunicações, etc).

É ela a nossa tábua de salvação, quando nos encontramos num barco que não sabemos para onde vai, mas que tem sérias possibilidades de vir a naufragar.

É a RE que nos permitirá ultrapassar esta fase de cabeça minimamente erguida, evitando muitos problemas, tais como incumprimentos, dívidas, penhoras, etc.

Concluo que a poupança, evita muitos problemas

E concluo que não pode existir outra forma de viver, que não aquela em que nos precavemos, poupamos, guardamos, fazemos pé de meia para qualquer eventualidade. Como esta que agora ultrapassamos.

É precisamente para isto que serve a Reserva de Emergência.

E é por ter o meu Fundo de Reserva Financeira, que neste momento estou calma, a proteger-me, com a confiança de que tudo correrá bem.

Como sabem, posso trabalhar a partir de casa, e isso é uma vantagem abençoada, mas se o país parar, quem contratará os meus serviços? como poderei reunir com clientes, ir aos serviços públicos? Não poderei. Portanto, mais cedo ou mais tarde, terei de parar.

E está tudo bem.

O pior (espero eu) que pode acontecer é diminuir facturação, não alcançar os objectivos, mas não deixarei de conseguir sustentar a minha casa durante alguns meses.

Tudo porque não comprei o carro e optei por conduzir um carrito emprestado; porque não comprei o frigorífico nem a mobília do quarto, não comprei viagens nem fiz festarolas e saídas à noite sem ter o FRE constituído. Tudo porque fiz as cedências e escolhas certas.

Tudo porque tenho sabido adequar o meu estilo de vida à eventualidade de alguma situação difícil. Como esta.

E isso confere uma tranquilidade de espírito inestimável.

Espero que por aí também estejam o mais tranquilos possível, mas sobretudo que, ultrapassada esta fase, continuemos todos a ter a noção da importância da Reserva de Emergência.

Cuidem-se

Maria

Comentários

  1. Olá Maria,

    Além de ser muito verdade, este post é super inspirador.
    É matéria que devia ser dada nas escolas aos nossos jovens.

    Parabéns. Adorei ler.

    RB

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  2. Por aqui com o início de uma nova vida financeira é o objetivo prioritário criar a minha reserva de emergência. Para ter alguma segurança e calma financeira (que neste momento não tenho, confesso!).

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  3. Sem dúvida. É uma paz de espiríto. Infelizmente presente em muitos grupos no facebook, vejo que essa não é a realidade da maioria dos portugueses. Infelizmente muitos não tem o suficiente para garantir os primeiros 15 dias. Muitos já estão a pensar naquelas soluções "mágicas" (que mais não são do que cavar mais fundo o seu buraco - o endividamento).

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  4. Olá Maria,
    Considero a RE muito útil e sem dúvida uma dádiva nos dias que correm para quem a tem.

    Eu tenho uma boa reserva de emergência, mas como continuo neste momento a trabalhar de igual modo, o meu sector ainda não parou apesar de não ser essencial nem nada que se pareça, o meu ordenado vai continuar a entrar normalmente, pelo menos o de Março, o que implica que ainda não preciso de mexer em dinheiro nenhum que tenha parado. Mas a precisar, sei que conseguira seguramente sustentar a "minha casa" que é a de família/dos meus pais, por mais de 1 ano sozinha, ou até 2.

    A vida tem mesmo de ser de escolhas, tal como referes na conclusão do teu post, não comprar todas essas coisas que referes possibilita-te de teres agora algum conforto económico.

    Não sei como vai ser depois desta crise de saúde, a crise económica que aí vem preocupa-me um pouquinho... São só mais razões para ser ainda mais regrada.

    Tudo a correr bem por aí :)

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